Biden decide manter restrições a viagens do Brasil aos EUA
Governo norte-americano tem o maior número de casos da covid-19 no mundo e tenta conter a quantidade de pessoas infectadas
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vai reaplicar restrições a viagens a partir do Brasil, do Reino Unido e de mais 26 países da Europa, além de acrescentar a África do Sul a essa lista, anunciou a Casa Branca nesta segunda-feira (25). O ex-presidente Donald Trump havia suspendido as restrições antes de deixar o cargo, no último dia 20.
"O presidente decidiu manter as restrições que estavam anteriormente em vigor para o espaço Schengen europeu, o Reino Unido, a República da Irlanda e o Brasil", anunciou a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, em comunicado.
Só poderão entrar livremente nos Estados Unidos os cidadãos nacionais, os seus familiares diretos, portadores do green card com residência permanente ou vistos diplomáticos, militares ou governamentais.
A decisão do presidente faz parte do plano do Executivo para combater a pandemia de covid-19. Os EUA são o país mais afetado do mundo pela doença, com 25,1 milhões de infectados e mais de 419 mil mortos.
Variante sul-africana
Algumas autoridades de saúde estão preocupadas que as vacinas atuais possam não ser eficazes contra a variante da África do Sul, o que também aumenta a perspectiva de reinfecção.
A variante sul-africana, também conhecida como variante 501Y.V2, é 50% mais infecciosa e foi detectada em pelo menos 20 países. Funcionários do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) disseram que estariam abertos para adicionar outros países à lista, se necessário.
A variante sul-africana ainda não foi encontrada nos Estados Unidos, mas pelo menos 20 Estados americanos detectaram uma variante do Reino Unido conhecida como B.1.1.7. As vacinas atuais parecem eficazes contra as mutações do Reino Unido.
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